O cinegrafista Gelson Domingos da Silva, que estava a trabalho pela TV
Bandeirantes, acompanhando a ação dos policiais na favela Antares, em
Santa Cruz, zona oeste do Rio, durante operação com intensa troca de
tiros,que durou cerca de 20 minutos, foi baleado com um tiro no peito.
As imagens
de sua morte
foram gravadas
pelo próprio
cinegrafista.
Além de Gelson,
estava na região
do confronto o
repórter da TV Bandeirantes
Ernani Alves,
que não se feriu
e
se desesperou
ao ver o amigo atingido. Outros jornalistas
que também acompanhavam a ação policial se esconderam atrás de um muro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, Gelson ainda foi levado a
uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde chegou sem vida.
O cinegrafista usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a
proteção, que para a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), Suzana Blass, a morte do cinegrafista
foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil.
Segundo o coronel Diógenes Dantas, especialista em segurança pública, o
colete à prova de balas usado pela imprensa brasileira não tem resistência
suficiente para suportar tiros de armamentos mais pesados, como fuzil.
O colete suporta apenas disparos com velocidade de 400 m/s, o disparo de
um fuzil atinge o dobro.
"Os profissionais teriam que usar um colete balístico, que resistissem a tiros
de Fuzil e também deveria acompanhar o capacete balístico, já que a área
mais sensível do nosso corpo é a cabeça" afirmou
Um Profissional com 20 anos de profissão
Gelson tinha mais de 20 anos de profissão e trabalhou em algumas
das principais emissoras de TV. Atualmente trabalhava para a
TV Bandeirantes e TV Brasil.
Recebeu importantes prêmios por coberturas jornalistas de casos
policiais, entre eles, com o repórter Paulo Garritano, ganharam
no ano passado, menção honrosa na 32ª edição do
Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos,
na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no
Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.
A Associação
Brasileira de
Imprensa e
Mídea Eletrônica
( ABIME)
lamenta
profundamente
a morte do
cinegrafista e manifesta
solidariedade aos familiares,
colegas e amigos, pois Gelson perdeu a vida no exercício da profissão,
que exercia com competência e amor ,mesmo se arriscando, para levar
informação e demonstrou com suamorte a insegurança que atinge todos
os brasileiros, cidadãos comuns ou não, como foi o caso de Gelson que acabou
como progonista vítima da violência e falta de proteção.
Gelson Domingos da Silva tinha 46 anos e deixa a mulher, três filhos e
dois netos.
Fotos: Uol
Postado por: Vera Tabach
Presidente Nacional da ABIME
Bandeirantes, acompanhando a ação dos policiais na favela Antares, em
Santa Cruz, zona oeste do Rio, durante operação com intensa troca de
tiros,que durou cerca de 20 minutos, foi baleado com um tiro no peito.
As imagens
de sua morte
foram gravadas
pelo próprio
cinegrafista.
Além de Gelson,
estava na região
do confronto o
repórter da TV Bandeirantes
Ernani Alves,
que não se feriu
e
se desesperou
ao ver o amigo atingido. Outros jornalistas
que também acompanhavam a ação policial se esconderam atrás de um muro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, Gelson ainda foi levado a
uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde chegou sem vida.
O cinegrafista usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a
proteção, que para a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), Suzana Blass, a morte do cinegrafista
foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil.
Segundo o coronel Diógenes Dantas, especialista em segurança pública, o
colete à prova de balas usado pela imprensa brasileira não tem resistência
suficiente para suportar tiros de armamentos mais pesados, como fuzil.
O colete suporta apenas disparos com velocidade de 400 m/s, o disparo de
um fuzil atinge o dobro.
"Os profissionais teriam que usar um colete balístico, que resistissem a tiros
de Fuzil e também deveria acompanhar o capacete balístico, já que a área
mais sensível do nosso corpo é a cabeça" afirmou
Um Profissional com 20 anos de profissão
Gelson tinha mais de 20 anos de profissão e trabalhou em algumas
das principais emissoras de TV. Atualmente trabalhava para a
TV Bandeirantes e TV Brasil.
Recebeu importantes prêmios por coberturas jornalistas de casos
policiais, entre eles, com o repórter Paulo Garritano, ganharam
no ano passado, menção honrosa na 32ª edição do
Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos,
na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no
Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.
A Associação
Brasileira de
Imprensa e
Mídea Eletrônica
( ABIME)
lamenta
profundamente
a morte do
cinegrafista e manifesta
solidariedade aos familiares,
colegas e amigos, pois Gelson perdeu a vida no exercício da profissão,
que exercia com competência e amor ,mesmo se arriscando, para levar
informação e demonstrou com suamorte a insegurança que atinge todos
os brasileiros, cidadãos comuns ou não, como foi o caso de Gelson que acabou
como progonista vítima da violência e falta de proteção.
Gelson Domingos da Silva tinha 46 anos e deixa a mulher, três filhos e
dois netos.
Fotos: Uol
Postado por: Vera Tabach
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